Mais uma vez, Peter Jackson regressa a Middle-Earth, para apresentar os eventos antes dos acontecimentos da saga O Senhor dos Anéis.
Claro que isto, com intenção de também ser uma trilogia antes do main event, faz-nos um pouco cépticos em relação à possível qualidade do filme (a culpa é das prequelas da Guerra das Estrelas), mas deixem-me desde já assegurar-vos que o primeiro passo foi positivo.
Acompanhado o jovem Bilbo Baggins (Martin Freeman) na maior aventura inesperada da sua vida, este é acompanhado com treze anões que irão reclamar de volta a sua casa de Smaug, um dragão perigoso.
Relativamente mais curto que os filhos de O Senhor dos Anéis, com uma duração de cerca duas horas e quarenta minutos, a acção é nos introduzida pouco a pouco, depois de conhecermos as tantas novas personagens que vão aparecendo, tudo duma forma muito certinha.
Não existindo praticamente momentos mortos, a coerência que O Hobbit: Uma Viagem Inesperada tem com o universo ao qual se enquadra é fascinate, onde vamos apanhando referências dos acontecimentos futuros, que nos deixa muito entusiasmados.
Ainda assim, o foco mantém-se nos acontecimentos presentes da prequela, sem distrair com o que virá mais tarde.
Existe muito cepticismo em a adaptação ser também ela dividida em três filmes, com um número de páginas consideravelmente menor. Porém, essa insegurança é rapidamente posta de fora, dando a possibilidade desta primeira prequela ser mais centrada em apresentar personagens com um bom balanço de acção pelo meio. Assim, a narrativa flui bastante bem, deixando sempre espaço para que as coisas desenrolem a seu tempo.
Fãs de Senhor dos Anéis, celebrem! Esperemos que sejam só coisas boas a partir daqui!
Nota Final: 3.5/5
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Originalmente publicado em Coisas da Interwebs a 14 de Dezembro de 2012
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