14 de julho de 2019

Escape Plan: The Extractors | Plano de Fuga 3 (2019)


Ninguém estava preparado para isto, quando em 2013 o que seria de Plano de Fuga, um simples filme de escape de uma prisão, focada no seu star power entre Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger, iria ter algum tipo de continuidade fora do seu plano inicial. Se a sua sequela, Plano de Fuga 2: Hades foi considerada pelo próprio Stallone um dos piores filmes que alguma vez protagonizou, a confiança foi dada a John Herzfeld (15 Minutos), onde Plano de Fuga 3 envereda um novo caminho para escapar.


Quando a filha dum magnata tecnológico é raptada pelo filho do vilão do filme anterior, cabe a Ray Breslin (Stallone) ir salvar o dia, quando rapidamente se vê numa situação inesperada, perseguido pelo passado.

Juntamente com a sua equipa de especialistas, Trent DeRosa (Dave Bautista) e Hush (50 Cent), estes vão até a uma prisão na Letônia, onde o perigo espreita. Mas não estão sozinhos, pelo que são acompanhados por Shen (Jin Zhang) e Bao (Harry Shum Jr.), que trazem o seu próprio conjunto de talentos nas artes marciais.


O facto das sequelas serem motivadas por uma produção Chinesa, algo que temos visto a crescer nos últimos anos no cinema, significa um aumento de diversidade no elenco, mas também uma narrativa adaptada onde cenas minimamente interessantes podem acontecer, muitas delas a destacar as coreografias de lutas, algo que estes filmes tiram o maior proveito. Estes crossovers intercontinentais claramente beneficiam ambas partes, não só por apresentar novos talentos ao oeste, como esses mesmos talentos provarem serem uma mais valia em função daquilo que contribuem para a história.

Na verdade, Plano de Fuga 3 não é a pior coisa alguma vez vista, considerando o tédio que foi o filme anterior, oferecendo um filme de acção mediano. Longe de ser uma obra-prima ou qualquer coisa que se assemelhe, aquilo que sabe fazer fá-lo de forma competente, desde uma realização ao estilo de uma boa série de televisão, e uma narrativa capaz o suficiente para entreter sem bocejos, é tudo o que poderíamos pedir.


Uma nota especial para uma das lutas finais, entre Stallone e Devon Sawa, que, segundo as redes sociais do veterano de acção, foi quase toda ela improvisada entre os dois. Como seria de esperar, tal comentário é intrigante, mas após visionamento é possível dizer que não é bem aquilo que era esperado. Ainda assim, é brutal ver como Stallone, na idade dele, ainda consegue ser um herói de acção como poucos são hoje em dia.

Nota Final: 2.5/5

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