10 de dezembro de 2018

Anna and the Apocalypse | Anna e o Apocalipse (2017)


Não é a primeira vez que os musicais se misturaram com o terror, já tendo exemplos como Repo! A Ópera Genética de 2008, ou, voltando ao ano de 1975, Festival Rocky de Terror. O que estes três filmes têm em comum é terem um pequeno grupo de seguidores fieis, com muitas ideias extraordinárias que abrem portas à junção de dois géneros que acabam por se conjugar muito bem entre eles.

No caso de Anna e o Apocalipse, John McPhail traça o seu próprio caminho com a sua personalidade mais britânica, indo em conta às suas inspirações locais, como o clássico de zombies de Edgar Wright, Shaun of The Dead. Com um argumento escrito pelos seus amigos Alan McDonald e o falecido Ryan McHenry, este último escreveu e realizou em 2011 a curta-metragem que viria inspirar este filme. Zombie Musical.


Anna (Ella Hunt) é uma estudante do liceu que após se graduar, quer viajar até à Austrália durante um ano, antes de ir para a faculdade. Mas algo bizarro se passa na pequena vila de Little Haven, quando uma epidemia mortal torna toda a gente em zombies, iniciando o que é o fim da civilização.

Anna não está sozinha, tendo vários amigos ao lado dela, como John (Malcolm Cumming), o melhor amigo apaixonado por ela; Lisa (Marli Siu), a amiga de sangue e Steph (Sarah Swire), a americana abandonada enquanto os pais exploraram o Mundo sem ela. Estes terão, juntamente com outras personagens, sobreviver esta catástrofe em conjunto. Enquanto isso, vários pais estão encurralados na escola do director ditador Savage (Paul Kaye), mais preocupado em seguir as regras e o seu poder, do que ajudar as pessoas necessitadas.


As músicas originais ficam na cabeça e, apesar deles estarem na situação complicada de lidarem com zombies, existe uma certa leveza na abordagem da narrativa, mesmo com sangue a jorrar por tudo que é lado e cabeças a saltar. Garanto-vos que não existe nada mais natalício que um bocadinho de violência contra mortos-vivos com uma bengala doce gigante.

Com uma história bem segmentada, Anna e o Apocalipse tem a capacidade incrível trazer ao de cima os vários sentimentos necessários para ser um musical digno da sua história, com muitos risos, alguns choros, acompanhado de sangue, tripas a um nível altamente divertido, que faz esta obra o novo filme de Natal favorito de toda a gente, com certeza mudando o rumo das tradições de Natal para futuras gerações. Adeus Música no Coração, olá Anna! 

Nota Final: 4.5/5

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